O encontro



“Sem pensar duas vezes, andei rápido em sua direção e joguei meus braços enlaçando seu pescoço. Para isso, precisei ficar na ponta dos pés. Ele rodeou-me com seus braços fortes, e eu sentia suas mãos fazendo um leve carinho no meio de minhas costas.


Primeiro ele deu um tapinha amigável e depois deslizou um pouco pela coluna, subindo e descendo. Enquanto isso meu rosto se aproximou do dele e sua boca tocou na minha. Eu não queria soltá-lo, e queria que ele sentisse o mesmo. O perfume que usava não era o mesmo que me atentava na escola, entretanto, era bom do mesmo jeito. Ali, eu não conseguia pensar em nada. Só existia ele, eu e nosso caloroso abraço. Segundos depois, e creio que não foram poucos, afrouxei meu aperto e ele fez o mesmo. Soltei-o lentamente e me virei para o carro, sem olhar para trás. Eu estava nervosa demais com a situação, e nem ao menos consegui pensar em nada para aproveitar o momento em seus braços.”

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